sábado, 23 de junho de 2007

Notícias do mundo Linux

Esta entrada está a ser escrita no Firefox a correr numa instalação Linux. A instalação do Linux está cada vez mais fácil, mas não foi fácil chegar aqui.

1º dia
Descarreguei uma distribuição Ubuntu Desktop Edition, o pacote mais instalado durante os ultimos dois anos. Uma das vantagens do Ubuntu é o arranque do Linux em modo gráfico através do CD, uma boa alternativa para quem tem horror às linhas de comandos.

2º dia
No meu caso o arranque não funcionou, parava algures a meio com uns bips característicos de problema de equipamento durante o arranque. Depois de verificar a integridade do CD e experimentar noutro computador, com bons resultados, lembrei-me de uma placa gráfica PCI que tinha por lá ficado quando a AGP morreu. As duas placas conviviam bem e permitiam-me trabalhar com dois ecrans, um vício que me ficou dos Mac; a AGP substituta não se deu bem com a PCI e esqueci esta última até que surgiram os problemas, provavelmente morreu no mesmo dia que a irmã. Sem a placa PCI o Ubuntu arrancou a partir do CD sem problemas.

Os problemas recomeçaram com a partição do disco. O espaço já estava reservado mas o instalador não conseguia mostrar o painel de partição, nem a ferramenta QParted em modo gráfico conseguia mostrar os discos. Pus a descarregar o Ubuntu alternativo, que faz a instalação no modo texto, e fui dormir.

3º dia
Quando segui o registo da instalação no modo texto vi que o processo empastelava com mensagens de erro no acesso ao primeiro disco. O que é idiota porque eu queria fazer a instalação no segundo disco. Mas o pior eram os erros de acesso, o primeiro disco tem o Windows 2000 e mais tudo o que utilizo no dia-a-dia, esse ficou a ser o problema urgente. Com o chkdsk verifiquei que realmente 26 sectores estavam danificados. Pus o chkdsk a corrigir os erros e fui dormir.

4º dia
Uns quantos ficheiros perdidos, quase outros tantos danificados, foi o resultado do chkdsk. Felizmente apenas um documento antigo, já com novas versões, foi afectado. Os restantes ficheiros eram do sistema ou de programas e podiam ser repostos, mas é mais fácil dizê-lo que fazê-lo: descobrir a origem, procurar os CD ou os instaladores no disco, extrair os ficheiros... e mais uma ferramenta na lista: extrair conteudo de um ficheiro .msi.

5º dia
Terminei a recuperação e tentei instalar o Ubuntu. Continuava a não mostrar os discos, como eu já esperava: o Ubuntu está-se a marimbar para o modo como o Windows marca os sectores danificados, pelo menos quando está a preparar a partição. Desisti do Ubuntu e pus uma distribuição do PCLinuxOS a descarregar.

6º dia
O PCLinuxOS pretende ser radicalmente simples e consegue-o. O primeiro painel que aparece é para escolha do teclado, uma excelente ideia: evita uma enorme confusão no momento escrever as /barras e os -traços na linha de comandos (que parece inevitável em Linux). Também foi eficiente durante a partição do disco, criou sem problemas um menu de arranque para o segundo disco -- não quero alterar o primeiro. No entanto quando escreveu o ficheiro fstab errou a numeração das partições, se fosse o windows já estava a dizer mal do Bill, com o linux admito que tenho uma configuração pouco vulgar e lá me ponho a lutar com a linha de comandos. Felizmente o fstab é simples e fiquei com um Linux a funcionar.

7º dia
Ao sétimo dia descansei.

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